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Falecimento do Arquiteto Luíz Cunha

Falecimento do Arquiteto Luíz Cunha

Comunicamos o óbito do Arquiteto Luíz Cunha (professor catedrático do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa), que estará em câmara ardente na Igreja de Nossa Sra. De Fátima, hoje, a partir das 17h. A missa decorrerá amanhã, dia 30 de janeiro, pelas 14h00, realizando-se a cerimónia fúnebre pelas 15h00, no Cemitério de Carnide.

Luíz Cunha nasceu a 14 de abril de 1933, no Porto. Foi também nesta cidade que frequentou o curso de Arquitetura, na Escola de Belas Artes, que concluiu em 1953. Até 1966 trabalhou na Câmara Municipal do Porto, tendo passado, depois, a exercer a profissão de arquiteto em regime liberal, primeiro no Porto e, depois, em Lisboa.
Projetou inúmeras igrejas e outros edifícios religiosos, que marcou com o seu estilo pós-modernista: a igreja junto ao Cristo-Rei de Almada; a igreja de Santa Joana Princesa em Aveiro; um convento e seminário em Braga; a igreja e o convento dominicanos em Fátima e uma residência para religiosas, no mesmo santuário; as igrejas do Carvalhido e de Nevogilde, na cidade do Porto; uma residência para religiosas na freguesia da Parede; uma igreja em Ponta Delgada (Açores); a igreja do Pindelo, em Oliveira de Azeméis e a igreja da Portela de Sacavém.
Também projetou edifícios de carácter administrativo e de habitação, de que são exemplo: um auditório para Ponta Delgada (Açores); a sede do Diário do Minho, em Braga; um conjunto habitacional em Penafiel, uma proposta para nova Assembleia Regional dos Açores, na Horta; um arranjo da praça e edifícios para Vila do Conde; as novas instalações da Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa.

 

"O homem que enaltecia a sua Fé em Deus através da Arquitectura.

O Arquitecto alérgico à auto promoção.

Enquanto homem de bem e Mestre da sua Arte influenciou com a sua maneira de ser e o seu saber alunos, colegas e todos os que tiveram o privilégio de o conhecer.

Nem sempre cómodo para quem se permitia duvidar do altruísmo do seu ideário patente na figuração que produzia, aquilo que foi edificado através do seu risco constitui um legado precioso à nossa cultura..

Lamentavelmente a natureza não vai permitir que o fruto da sua fértil imaginação continue a ver a luz do dia.
Embora não crente, foi durante uma tarde passada na sua presença nos Fenais da Ajuda, em S. Miguel que me induziu a vontade de ver materializada e a navegar no Tejo a sua “Catedral Flutuante ”.

Que o seu projecto se transforme um dia em realidade para o bem da Nação de Crentes a que pertencia e para a Glória do seu venerado Deus.

Obrigado Mestre!

Obrigado Mestre por teres contribuído como contribuístes para a edificação do Nosso Templo."

 

Texto de Vítor Lopes dos Santos

Foto de Hugo Alexandre Cruz

Luiz Cunha

 

Date

29 janeiro 2019

Tags

Notícias
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