Entre 23 e 24 de março de 2020, na Fundação Gulbenkian, realiza-se a a conferência intitulada "A Memória Vida das Cidades". De entre os oradores e moderadores da Conferência, destacamos a presença de Docentes da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, José Manuel Fernandes, Ana Vaz Milheiro, Nuno Mateus para além de nomes como João Luís Carrilho da Graça e Helena Roseta. Poderá na Sinopse fornecida pela conferência obter mais informações sobre a temática em causa.
SINOPSE DA CONFERÊNCIA
"Ao longo das últimas décadas, o território da arquitectura foi enriquecido por generosas contribuições que se estendem da investigação ao ensino e ao trabalho em projectos abertos à escala urbana das cidades. Através de um vasto conjunto de obras, desenhadas, escritas, publicadas e construídas, alguns dos seus principais autores têm sido referências vivas na formação de gerações de arquitectos ao abrir o largo campo do pensar, habitar e construir o mundo em que vivemos. É este mesmo grupo de autores que agora se reúne na Fundação Calouste Gulbenkian neste fórum sobre as cidades, o seu tempo e as camadas da sua história, e não tanto das que nos lembramos ou esquecemos, mas de que as cidades se lembram. Intervir nesse território vivo é por isso muitas vezes motivo de aceso debate, trazendo à colação hábitos já sedimentados, bem como novos modos de vida, que têm todos o seu rosto mais visível no campo da arquitectura.
A conferência internacional A Memória Viva das Cidades tem por isso um enfoque especial no drama da intervenção contemporânea no tecido histórico das cidades, que é também tecido da memória viva do território. Este é um tema central nesta iniciativa, e que a situa de forma mais pragmática no campo do projecto urbano, onde comunicações individuais e o debate mais alargado são vistos à luz da tradição da arquitectura e da memória urbana num mundo em rápida transição e mudança. É esta uma problemática sobretudo merecedora de atenção no território português, onde a arquitectura, procedente ainda em grande medida da tradição humanística, reflecte uma memória e entendimento vivos de pensar o território construído. A arquitectura portuguesa recebeu nas últimas décadas atenção especial e é hoje mundialmente reconhecida. Ao estender a reflexão também a investigadores e arquitectos portugueses, pretende-se descobrir hoje o seu contexto verdadeiramente único e central num território e corpo de trabalho mais abrangentes, bem como a sua contribuição para o plano internacional do património que herdámos, da paisagem urbana que construímos, e das cidades em que vivemos."
Local: Fundação Gulbenkian - Edificio sede - Auditório 2
Entrada Livre
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